NYC

New York, I Love You But you're bringing me down Like a rat in a cage Pulling minimum wage New York, you're safer And you're wasting my time Our records all show You are filthy but fine But they shuttered your stores When you opened the doors To the cops who were bored Once they'd run out of crime New York, you're perfect Don't please don't change a thing Your mild billionaire mayor's Now convinced he's a king So the boring collect I mean all disrespect In the neighborhood bars I'd once dreamt I would drink New York, I Love You But you're freaking me out There's a ton of the twist But we're fresh out of shout Like a death in the hall That you hear through your wall New York, I Love You But you're freaking me out New York, I Love You But you're bringing me down Like a death of the heart Jesus, where do I start? But you're still the one poor Where I'd happily drown And oh.. Take me off your mailing list For kids that think it still exists Yes, for those who think it still exists Maybe I'm wrong And maybe you're right Maybe I'm wrong And maybe you're right... Maybe you're right Maybe I'm wrong And just maybe you're right And Oh...Maybe mother told you true And they're always be something there for you And you'll never be alone But maybe she's wrong And maybe I'm right And just maybe she's wrong Maybe she's wrong And maybe I'm right And if so, is there?

Não sei se a culpa é do livro que devoro furiosamente, ou das imagens do 9/11. Não sei se a culpa é do filme do Woody, ou do próprio Woody que desde que me conheço por gente me anima os dias. Sei lá se é das fotografias dos meus pais que de lá voltaram nem há uma semana. Ou se é mesmo só da vida que a cidade tem. Talvez os Sinatras tenham culpa. O jazz. A fotografia do James Dean junto à ponte de Brooklyn. A new wave. Os Velvet U. O Lou Reed. Dylan. A vida que o Lennon perdeu. O Andy e a sua Sedgwick. Studio 54. Chelsea Hotel... Não sei se é das saudades absurdas da Rita e de ouvir a mãe dela dizer que esse era seu sonho. Não faço ideia se é por ter subido ao Empire e ter acreditado que a vida me ia dar tudo. Nos livros, nos filmes, nas roupas, revistas, música: Manhattan é uma ilha que circunda a minha existência...

New York, I miss you*

PS. Quando a G. me disse que o sonho da Rita era ter ido a NY, algum resquício da infância me trouxe à memória o "Regresso ao Futuro". Partículas que se agregam e desagregam para nos levar em segundos para tempos e espaços diferentes. Nunca fui fã de ficção científica e nunca vi o "Regresso ao Futuro" mas o teletransporte desperta em mim o fascínio pela ciência que não tenho.
Reparo que desde a partida da Rita que a minha cabeça não pára na busca por explicações mas, mais que isso, na busca da própria Rita, o que às vezes me faz duvidar da minha lucidez.
Quando a G. me disse que o sonho da Rita era ter ido a NY eu - de forma automática - pensei... mas agora ela pode!
Este raciocínio tem-me atormentando. Pela pacificação que me traz e a pouca racionalidade que contém. Mas se a "Arte é um cântico a Deus", como dizem as personagens principais do meu livro, Ele tem de ir a NY para a ouvir, não? Pode ser que a leve...


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