podia dizer tanta coisa sobre este novo ano. sobre as esperanças. os sonhos. os desejos. as promessas. podia contar como foi mágico o encontro com a neve. as gargalhadas. as quedas. o meu braço dorido. podia dizer que a Leonor já nasceu. que o João Maria, o Luís, a Maria José vêm aí.
MAS,
foi num dia há muito tempo que li a música num texto, ainda a minha vida dava outras voltas, no longínquo Janeiro de 2000.
foi numa manhã de moledo que me disseram que até existia uma música com o meu nome e ouvi pela 1.ª vez esse CD.
foi num dia gelado de fevereiro que senti um "buraco no coração" e o comprei na promessa de que se ia fazer sol.
foi num dia estranho de setembro que gravei o segundo que me chegou às mãos.
foi por causa disso que me sentei no chão. ri. chorei. tantas vezes. tantas. numa vontade irresistível de ir para o México também.
foi por causa disso que imaginei que era essa a banda sonora das casas do Barragan.
foi por isso e porque "lhes" passava ao lado que achei que essas músicas eram minhas e ofereci ao meu pai os dois CD's.
foi por isso, e muito mais, que os mostrei ao pedro e o fiz gostar também.
e foi por não encontrar mais ninguém que o tivesse que comprei o terceiro.
só 3. os que serão para sempre únicos três.
"Así ando yo Cantando aún mis penas Queriendo que me ames Para mi soledad Y hasta que yo te quiera Qué quieres que te cante? Por eso me quedo Ay ay ay hasta el final"
Lhasa
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Beijoca *