Tenho andado numa fase de saudades. Sabendo porquê e sem saber.
Sabendo que a minha avó Mané partiu há 13 anos e que a minha avó Guidinha teria feito muitos anos na 2.ª se ainda cá estivesse...
Sabendo que há risos, sons, momentos e lugares em tempos idos e que inevitavelmente já não voltam...
Sabendo que há palavras irrepetíveis ditas em dias frios, dias quentes, dias chuvosos, dias de sol...
Sabendo que há-de ser assim por toda a vida, por todos os dias, por todas as horas porque já sabemos que nada se repete...
Nessa realidade, mais real que dura ,reside a sofreguidão com que nos agarramos ao que pode ser gravado e nos ilude a esperança na revisita: as fotografias. os filmes. as músicas. os papéis rabiscados que guardamos numa caixa no fundo da memória.
Ao longo do tempo em que por cá ando tenho chegado a uma conclusão: no mais das vezes a falta que sentimos é de nós mesmos. Daquilo que eramos no tempo da saudade....
Só do bom temos saudades. Sabendo que nem só do bom a vida é feita.
Sabendo que a minha avó Mané partiu há 13 anos e que a minha avó Guidinha teria feito muitos anos na 2.ª se ainda cá estivesse...
Sabendo que há risos, sons, momentos e lugares em tempos idos e que inevitavelmente já não voltam...
Sabendo que há palavras irrepetíveis ditas em dias frios, dias quentes, dias chuvosos, dias de sol...
Sabendo que há-de ser assim por toda a vida, por todos os dias, por todas as horas porque já sabemos que nada se repete...
Nessa realidade, mais real que dura ,reside a sofreguidão com que nos agarramos ao que pode ser gravado e nos ilude a esperança na revisita: as fotografias. os filmes. as músicas. os papéis rabiscados que guardamos numa caixa no fundo da memória.
Ao longo do tempo em que por cá ando tenho chegado a uma conclusão: no mais das vezes a falta que sentimos é de nós mesmos. Daquilo que eramos no tempo da saudade....
Só do bom temos saudades. Sabendo que nem só do bom a vida é feita.
"Por motivos talvez claros o prazer é o que nos torna os dias raros Por pretextos talvez fúteis a alegria é que nos torna os dias úteis"
Ainda assim, enterrada no sofá de minha casa a aparvalhar em frente da novela da SIC igual ao "Clone", mas na Índia, descobri que a vida se pode repetir. Possivelmente 15 anos depois de uma outra novela - quem sabe igual a outra qualquer num espaço afim - a Globo deu-me o prazer de uma cena de TV ao som de uma das minhas músicas de soap opera (e não só) preferidas.
Que prazenteira pode ser a saudade... e que pirosa!
"Lembra de mim! Dos beijos que escrevi Nos muros a giz Os mais bonitos Continuam por lá Documentando Que alguém foi feliz... Lembra de mim! Nós dois nas ruas Provocando os casais Amando mais Do que o amor é capaz Perto daqui Há tempos atrás...Lembra de mim! A gente sempre Se casava ao luar Depois jogava Os nossos corpos no mar Tão naufragados E exaustos de amar...Lembra de mim! Se existe um pouco De prazer em sofrer Querer te ver Talvez eu fosse capaz Perto daqui Ou tarde demais..."
Ivan Lins
Comentários
Diz que o convivio em excesso tem destas coisas conhecidas por contágios...
Está comprovado Bombokinha em demasia provoca sentimentos mistos de saudosismos e melancolias, com gargalhadas profundas.
Recomendamos "tomar" em doses mais moderadas. :)))))))))))))))))
Beijooooooooooooooooooooo.