No regresso...

Quero as tuas mãos e os teus olhos
E enfrentar a tempestade acreditando...
Quero as tuas mão e olhos
Ainda que de raspão
Pela esperança desse verde indefinido
No azul inquieto.
Quero as tuas mãos
Nem doces, nem amargas
Mas amarradas no meu sonho
E cheias de calor.
Quero as tuas mãos e olhos desbotados
Pela distância que envergonha o pensamento.
Quero os teus olhos para partilhar as lágrimas
Que são só nervos, e dúvida, e chão
Onde o meu corpo se deita ao de leve
E espera as mão fechadas
Olhos fechados,
Que bastariam para eu me levantar!
Quero as tuas mãos e o teu sorriso
E o sossego que ele dá
Quero o teu abraço, o teu barco
O teu lado...

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